terça-feira, 14 de junho de 2011

ANTIOXIDANTES E DISTROFIA CORNEANA DE FUCHS

O Estresse oxidativo, ou seja, os danos causados ​​por espécies reativas de oxigênio(moléculas que têm sido associados com o envelhecimento da população) está envolvido na morte de células endoteliais, que é a característica marcante da distrofia corneana endotelial de Fuchs (DCEF), de acordo com investigadores na Schepens Eye Research Institute, em Boston. 
            O pesquisadores compararam células endoteliais normais da córnea de cadáveres com os respectivos espécimes obtidos de pacientes submetidos à cirurgia de transplante de córnea para o tratamento de DCEF. Os pesquisadores descobriram que há muitas mudanças nas células endoteliais de pacientes DCEF que estão relacionados ao estresse oxidativo crônico.
            Como as células endoteliais da córnea morrem gradualmente, guttae (depósitos de proteínas) se acumulam entre as células, fazendo com que a córnea edemacie e torne-se opaca. Os pacientes em estágios avançados da DCEF muitas vezes necessitam de transplante de córnea, o que levou à busca de soluções alternativas. Enquanto ainda buscam o alvo do tratamento ideal, esses resultados abrem uma enorme área para investigação. Se forem encontradas as moléculas específicas para bloquear os efeitos das espécies reativas de oxigênio, será possível, eventualmente, evitar a perda dessas células em casos iniciais de DECF antes que um transplante de córnea seja necessário.
            Até que esses anti-oxidantes precisos para neutralizar ou reparar os danos causados pelo estresse oxidativo sejam encontrados, os pesquisadores aconselham que os doentes, especialmente aqueles que estão nos estágios iniciais da distrofia ou que têm história familiar, usem óculos de proteção UV, tomem multivitaminas em dose recomendada por médico e comam muitos vegetais verdes folhosos. Os fumantes devem reduzir ou parar o fumo.

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